Lipoaspiração envolve a retirada da gordura da camada superficial e profunda da pele utilizando infiltração anestésica tumescente para diminuir riscos de sangramento.

 

Praticamente todas as áreas do corpo que tenham gordura “acumulada” podem ser tratadas, mas geralmente as regiões mais comumente procuradas são os flancos (parte inferior das costas) e abdome, mas tanto a parte interna das coxas, culotes, braços, assim como a papada podem ser lipoaspiradas.

 

Esta gordura que é retirada pode ser devidamente tratada com decantação e lavagem de forma a deixar a gordura mais pura, sem líquidos como soro e líquido anestésico, adquirindo um aspecto bem mais amarelo, próprio da gordura sem impurezas, e dessa forma pode ser injetada em determinadas partes do corpo que haja necessidade, neste momento teremos, por definição, uma LIPOESCULTURA, que nada mais é do que uma lipoaspiração com acréscimo da LIPOENXERTIA.

 

Esse procedimento visa proporcionar curvas mais acentuadas (porque além de retirar também acrescenta gordura) e diminuir locais mais deprimidos da paciente como a depressão trocanteriana e isquiática, ambas na região do glúteo, deixando o bumbum mais redondo e projetado.

 

Este é um procedimento em que se deve ter o máximo de cuidado e não procurar injetar grandes quantidades de gordura no glúteo porque se aumenta o risco de embolia gordurosa.

 

Antigamente, colocávamos grandes volumes e injetávamos dentro do músculo glúteo máximo (músculo mais superficial do glúteo), no entanto, há 6 meses as diretrizes foram alteradas, sendo contraindicado colocar gordura intra-muscular por tornar a cirurgia mais arriscada.

 

Nas atualizações mais recentes, são indicadas colocar a gordura no subcutâneo e menos gordura, na média geral, colocamos entre 240 a 360ml em cada glúteo, de forma a manter a segurança do procedimento.

 

Importante a paciente ser ciente de que parte da gordura será absorvida com o tempo, e isso irá varia de paciente para paciente, mas em média, em torno de 20-30% da gordura irá ser absorvida até 1 ano da cirurgia, embora vemos pacientes que tiveram absorção quase nula neste período.

 


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