O “Busto de Nefertiti” tem 3400 anos de idade e se tornou uma das artes mais copiadas da história como também uma das grandes representações da beleza feminina do Antigo Egito, dotada de uma beleza que ainda hoje impressiona, atualmente tornou-se referência também na medicina ligada à beleza e estética.

Apresenta alguns sinais de jovialidade como o contorno do ângulo da mandíbula bem definido e região malar proeminente (“maças do rosto”), além de sulco palpebral inferior bem preenchido, sem grandes marcas de transição.

Essas características são definidas como grandes sinais de Beleza e atualmente existem várias estratégias na medicina estética que procuram reproduzir esses sinais como: toxina botolínica (“Botox“) na região cervival (“pescoço”) para produzir relaxamento seletivo no músculo platisma e provocar um leve ‘lifting’ nessa região; o acido hialurônico também é utilizado na borda inferior da mandíbula para melhorar a definição na transição mandíbula-pescoço e na região malar para dar volume e por fim, procedimentos mais invasivos como lipoaspiração da região cervival (“papada”) e a ritidoplastia (face lifting) onde são realizadas reposicionamento dos tecidos profundos (SMAS) e retirada da pele excedente para produzir um melhor aspecto na região inferior da face e pescoço, como se observa em Nefertiti.

Essa escultura foi encontrada em 1912 por arqueólogos alemãs, e logo atribuída a Nefertiti, mulher que se tornou tão poderosa quanto o seu próprio esposo faraó, Akhenaton (também chamado Amenófis IV), marcado na história pela reforma religiosa, transformando o politeísmo no culto monoteísta do deus Áton. Foi bastante amada e respeitada pelo povo que a tinha como deusa, talvez ajudada por sua própria beleza.


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